segunda-feira, 19 de setembro de 2011

NÃO DESPERTEMOS O LEITOR

De: Mário Quintana


Os leitores são, por natureza, dorminhocos. Gostam de ler dormindo.
Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto.
Apenas as eternas frases feitas.
"A vida é um fardo" - isto, por exemplo, pode-se repetir sempre. E acrescentar
impunemente: "disse Bias". Bias não faz mal a ninguém, como aliás os outros seis sábios
da Grécia, pois todos os sete, como há vinte séculos já se queixava Plutarco, eram uns
verdadeiros chatos. Isto para ele, Plutarco. Mas, para o grego comum da época, deviam ser
a delícia e a tábua de salvação das conversas.
Pois não é mesmo tão bom falar e pensar sem esforço? O lugar-comum é a base da
sociedade, a sua política, a sua filosofia, a segurança das instituições. Ninguém é levado
a sério com idéias originais.
Já não é a primeira vez, por exemplo, que um figurão qualquer declara em entrevista:
"O Brasil não fugirá ao seu destino histórico!"
O êxito da tirada, a julgar pelo destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível, embora o
leitor semidesperto possa desconfiar que isso não quer dizer coisa alguma, pois nada foge
mesmo ao seu destino histórico, seja um Império que desaba ou uma barata esmagada.

(Quintana, Mário. Prosa & Verso. 6 ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 87)



Explorando o Texto:



1. Defina, com suas palavras, um leitor dorminhoco.

-Um leitor dorminhoco são os que leem desestimulados, leem somente por ler, não para entender e sim porque deve fazer. Não tem postura e nem modos de se entregar a leitura.

2. Como você se classificaria: um leitor dorminhoco, um leitor semidesperto ou um leitor atento?Justifique.

- Semidesperto: Pois quando estamos a ler algo, as vezes de primeira mão pode não nos dar interesse, e por isso na maioria das vezes largamos a leitura sem acreditar que aquilo tem um fundamento e deixando de lado a consciêcia de que aquilo pode ser importante.

3. Plutarco poderia se considerar um grego comum? Por quê?

- Não, Plutarco tinha bastante inteligência, segundo a tradição ele teria escrito 200 livros, e isso não é para qualquer um. Mesmo ele convivendo perto dos sete sábios gregos e não sendo um, ele era uma pessoa especial do jeito que ele era com suas próprias qualidades.

4. Por que os sete sábios da Grécia deviam ser a tábua de salvação das conversas?

- Eles eram considerados portadores de sabedoria, que atráves da filosofia, falavam e pensavam sem esforço.

5. Uma das técnicas da dissertação consiste na citação de um "argumento de autoridade", ou seja, o testemunho ou a citação de uma pessoa de competência reconhecida sobre determinado assunto. Como Mário Quintana ironiza essa técnica?

- Que conhecimento não faz mal a ninguém, e que o Brasil é historicamente feito por pessoas que são dispersas a leitura e que nada significa para ele.

6. Caetano Veloso, na letra Sampa, afirma o seguinte: "Á mente apavora o que ainda não é mesmo velho". Que trecho do texto apresenta opinião semelhante?

"Autor que os queira conservar não deve ministra-lhes o mínimo susto."

7. Qual a diferença de postura entre o leitor dorminhoco, o leitor semidesperto e o leitor atento em relação à frase: " O Brasil não fugirá ao seu destino histórico"?

- O leitor dorminhoco não presta atenção no que o a aborda, ler somente por abrigação ou necessidade.
- O semidesperto ler por ler, às vezes acha até que tem algo de errado, mas não tem a curiosidade de ir a fundo para saber o que é.
- O atento ler e procura relacionar o que está lendo, ele também quer saber tudo a fundo inclusive as palavras desconhecidas.


1- Atividade proposta

--> Informar a tipologia textual e fundamentar a sua resposta segundo Othon Moacir Garcia.
--> Quem foi Plutarco?
--> Quem são os seis sábios da Grécia?
--> Resumo sobre Mário Quintana com foto.
-->Escolher um dos textos do autor que mais gostamos e dizer o porquê da escolha.

Respondendo ao exercício

--> O Texto "Não depertemos o leitor", é um texto DISSERTATIVO, pois segundo consulta ao livro de Othon Moacir Garcia Comunicação e Prosa Moderna 26 ed.
O texto apresenta na introdução (linhas 1 a 3) ideia-núcleo ou idéia principal e partindo dessa idéia, surge o plano "autor que os queira conservar não deve minitrar-lhe o mínimo susto".
Já o desenvolvimento, (linhas 4 a 13) é constituído de duas partes, seguidas respectivamente de dois parágrafos sínteses, sem nada lhe faltar de arremate ou confirmação, com a inclusão de outras idéias secundárias: Na primeira parte, o autor discrimina a possibilidade das pessoas acrescentarem coisas sem fundamentos pelo fato de não ter curiosidade de investigar a fonte.
Na segunda parte, o autor trás a tona que as pessoasgostam de não ter esforços e que é mais fácil ter pensamentos comuns a todos, pois segundo ele as idéias originais não são levadas a sério. Ele trás também o fato de que figuras públicas costumam "levar vantagens" pelo fato de dizerem o que as pessoas querem e estão acostumadas a ouvir.
A conclusão reafirma a introdução. " êxito da tirada, a julgar pelo destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível, embora o leitor semidesperto possa desconfiar que isso não quer dizer coisa alguma, pois nada foge mesmo ao seu destino histórico, seja um Império que desaba ou uma barata esmagada."

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Segundo pesquisa na internet (http://pt.wikipedia.org/wiki/Plutarco), Plutarco foi  filósofo e prosador grego do período greco-romano, estudou na Academia de Atenas (fundada por Platão). Ele foi um discípulo de Ammonius de Lamprae, um filósofo peripatético com profundo conhecimento de religião.
Viajou pela Ásia e pelo Egipto, viveu algum tempo em Roma e foi sacerdote de Apolo em Delfos em 95d.C. O seu enorme prestígio valeu-lhe deter direitos de cidadão em Delfos, Atenas e mesmo em Roma (Mestrius Plutarchus). A sua ética baseia-se na convicção de que para alcançar a felicidade e a paz, é preciso controlar os impulsos das paixões. Escreveu sobre Platão, sobre os estóicos e os epicuristas, e estudou a inteligência dos animais comparando-a à dos humanos. É dele um pequeno e denso ensaio, onde expõe a habilidade no uso da astúcia com ética, Como tirar proveito do inimigo.
Segundo a tradição, Plutarco escreveu mais de 200 livros. Chegaram até nós cerca de 50 biografias de gregos (entre elas a "Vida de Licurgo") e romanos ilustres em que ambas são comparadas, conhecidas como as Vidas Paralelas e dezenas de outros escritos sobre os mais variados tópicos, designadas genericamente por Obras Morais ("Moralia"), sobre Filosofia, Religião, Moral, Crítica literária e Pedagogia.


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--> Disponível em: http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0210


A lista de sábios variou um pouco com o passar do tempo. Uma das mais difundidas remonta ao tempo de Platão: Tales, Periandro, Pítaco, Bias, Cleóbulo, Sólon e Quílon.

 
Tales de Mileto - Considerado pela tradição o mais antigo dos filósofos pré-socráticos, viveu aproximadamente de -625 a -545. Também era astrônomo e matemático, e atribui-se a ele a criação da federação de cidades iônicas para a defesa contra o império persa.
Periandro de Corinto - Um dos mais antigos tiranos da cidade, viveu entre -627 e -584, aproximadamente. Tinha fama de sanguinário, mas a cidade prosperou durante o seu governo.
Pítaco de Mitilene - Famoso por sua feiúra física, viveu por volta de -600. Tornou-se governante de Mitilene após depor o tirano local, e afastou-se voluntariamente do poder depois de dez anos. O poeta Alceu, inicialmente um aliado, tornou-se mais tarde seu inimigo político.
Bias de Priene - Viveu no século -VI, era dotado de grande eloquência e se distinguiu nas defesas pronunciadas diante dos juízes de sua cidade; também escreveu poemas.
Cleóbulo de Lindos - Viveu por volta de -600; dele sabemos apenas que era poeta e que também compunha enigmas em versos.
Sólon de Atenas - Estadista, legislador e poeta lírico ateniense. Foi arconte em -594/-593 e compôs, principalmente, elegias morais e filosóficas. Seu famoso encontro com o rei da Lídia, Creso (Hdt. 1.29-32), não tem fundamento histórico.
Quílon de Esparta - Viveu por volta de -560 e, além de poeta, foi um dos mais poderosos éforos da cidade. Consta que utilizava até a mitologia para justificar a posição de Esparta na liderança política do Peloponeso.

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--> Sobre Mário Quintana
Mario Quintana foi um importante escritor, jornalista e poeta gaúcho. Nasceu na cidade de Alegrete (Rio Grande do Sul) no dia 30 de julho de 1906. Trabalhou também como tradutor de importantes obras literárias. Com um tom irônico, escreveu sobre as coisas simples da vida, porém buscando sempre a perfeição técnica. Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer (morreu antes de seu Viveu na cidade natal até os 13 anos de idade. Em 1919, mudou-se para a cidade de Porto Alegre, onde foi estudar no Colégio Militar. Foi nesta instituição de ensino que começou a escrever seus primeiros textos literários.Já na fase adulta, Mario Quintana foi trabalhar na Editora Globo. Começou a atuar na tradução de obras literárias. Durante sua vida traduziu mais de cem obras da literatura mundial. Entre as mais importantes, traduziu “Em busca do tempo perdido” de Marcel Proust e “Mrs. Dalloway” de Virgínia Woolf.

Com 34 anos de idade lançou-se no mundo da poesia. Em 1940, publicou seu primeiro livro com temática infantil: “A rua dos cataventos”. Volta a publicar um novo livro somente em 1946 com a obra “Canções”. Dois anos mais tarde lança “Sapato Florido”. Porém, somente em 1966 sua obra ganha reconhecimento nacional. Neste ano, Mario Quintana ganha o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira dos Escritores, pela obra “Antologia Poética”. Neste mesmo ano foi homenageado pela Academia Brasileira de Letras.

Ainda em vida recebeu outra homenagem em Porto Alegre. No centro velho da capital gaúcha é montado, no prédio do antigo Hotel Majestic, um centro cultural com o nome de Casa de Cultura Mario Quintana.

Faleceu na capital gaúcha no dia 5 de maio de 1994, deixando um herança de grande valor em obras literárias.

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--> UM DIA DESCOBRIMOS

De: Mário Quintana

...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos
todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas
as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.


Comentário do texto escolhido:

Esse texto foi escolhido por unanimidade da equipe, pois além de ser um bellísimo poema, ele fala da importância de sempre estarmos descobrindo.
As descobertas são sempre muito importante para o aprendizado do ser humano, e Mário Quintana conseguiu passar essa mensagem belissimamente com esse poema.

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De: Mário Quintana

Os leitores são, por natureza, dorminhocos. Gostam de ler dormindo.
Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto.
Apenas as eternas frases feitas.
"A vida é um fardo" - isto, por exemplo, pode-se repetir sempre. E acrescentar
impunemente: "disse Bias". Bias não faz mal a ninguém, como aliás os outros seis sábios
da Grécia, pois todos os sete, como há vinte séculos já se queixava Plutarco, eram uns
verdadeiros chatos. Isto para ele, Plutarco. Mas, para o grego comum da época, deviam ser
a delícia e a tábua de salvação das conversas.
Pois não é mesmo tão bom falar e pensar sem esforço? O lugar-comum é a base da
sociedade, a sua política, a sua filosofia, a segurança das instituições. Ninguém é levado a
sério com idéias originais.
Já não é a primeira vez, por exemplo, que um figurão qualquer declara em entrevista:
"O Brasil não fugirá ao seu destino histórico!"
O êxito da tirada, a julgar pelo destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível, embora o
leitor semidesperto possa desconfiar que isso não quer dizer coisa alguma, pois nada foge
mesmo ao seu destino histórico, seja um Império que desaba ou uma barata esmagada.

 Legenda

INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO


AUTOAVALIAÇÃO DA ATIVIDADE


Ana Cristina: Não despertemos o leitor é um texto interessante e intrigante, que mostra de como a leitura e a postura é importante para o ser humano. Este texto me trouxe elementos muitos importantes, como o que significa o leitor dorminhoco, um leitor semidesperto e um leitor atento. Além de trazer informações formidáveis, foi realizada pesquisa sobre os setes sábios da Grécia, incluindo Plutarco que acrescentou muito no meu potencial por não conhecer quem era o mesmo. E não pode ficar de fora o autor desse texto Mário Quintana, um grande poeta que publicou diversas obras e é um dos mais importantes autores da literatura Brasileira. Não tive dificuldade pois ao ler um texto, um livro ou qualquer ou instrumento de leitura, procuro ter postura e entender lendo quantas vezes for necessário o determinado objeto.


Daniele Abreu: Com as atividades proposta através do texto “Não despertemos o leitor”, eu pude perceber o quanto é profundo entender um texto. Não basta necessariamente ler, mas compreender qual a mensagem que o texto quer deixar. E a mensagem deixada no texto contribuiu muito para meu crescimento próprio, pois pude perceber as diferenças do leitor dorminhoco, atento e semidesperto. Logo, com as atividades sugeridas principalmente das tipologias textuais eu fui me interagindo e relembrando os assuntos que tinha dado há alguns anos, houve dificuldade sim, mas com dedicação eu cheguei lá, quer dizer eu e minha equipe chegou lá, e sem deixar de fora a escolha do texto de Mário Quintana, em meio de tantos textos eu e minha equipe escolhemos o que mais nos chamou atenção, apesar de Mário ser um enorme pensador e todos seus textos chamar a atenção, nos cativou com o mesmo.


Dannyelly Duarte: As atividades que me envolveram a partir da temática de não despertar o leitor, que é uma contradição ao caos que é dado com a realidade da leitura, eu pude perceber o valor que é dado ao comportamento do indivíduo em relação ao mesmo. Com relação à Professora Jacqueline Andrade, só tenho que agradecer pela sensacional postura de ensinar-nos a crer que a língua portuguesa é mais do que uma disciplina, é uma porta que nos devemos entrar sem erros e sem medos. Tive dificuldades no início sim, mas com as atividades proposta que é levada a compreender o texto pude entender  que traz uma subliminar mensagem para “despertar” os cidadãos os seus demasiados aspectos em relação ao ato de ler.


Fernanda Santos: Essa atividade foi desafiadora, pois não conhecia a fundo as tipologias textuais. É complicado quando nos deparamos com algo novo e que julgamos difícil, mas nada que não se resolva com a ajuda da nossa mestra "Jacqueline", ela sempre tem dicas para nos facilitar a vida. Os exemplos que ela nos cita, é facilitador demais para o entendimento.
Foi complicado, também, ter que concordar que somos um leitor semi desperto e muitas das vezes até dorminhocos, pois não nos preocupamos em ir a fundo ao que lemos, nós acomodamos a "acreditar" em tudo, sem termos a curiosidades de investigar se é ou não verdade.
Agora cá entre nós, o que foi mesmo quase impossível foi ter que escolher apenas um de tantos belíssimos textos de Mário Quintana.
Então, é isso aí, que possamos ser sempre um leitor ATENTO, duvidando de tudo que parece mastigado demais para nós...

Mariana Souza: O texto “Não despertemos o leitor” possibilitou a observação de como a nossa postura em relação à leitura pode marcar a vida das pessoas de tal forma que ler no momento em que sua mente, seu corpo e seus sentindo estão tendo uma visão errada isso pode ter uma consequência que pode não ter cura, tendo como característica o leitor dorminhoco, semidesperto ou desperto acerca de como a realidade pode ser benéfica ou maléfica. A maioria das pessoas, inclusive eu, durante a primeira leitura de um texto pode parecer chato, mas após um estudo iremos perceber que nossos pensamentos podem mudar, através da reflexão das frases, o estudo das tipologia e atentamento em destacar o que nós mesmos somos: leitores despertos, semidespertos e dorminhocos. Portanto, pude perceber que tudo nesta vida tem bastante sentido, e com estas atividades pude ir além deste apenas “perceber”.

Viviane Carlos: No texto “Não despertamos o leitor”, percebi as controversas das palavras, ao tentar mostrar a importância de uma boa interpretação textual. Ao dizer que não devemos despertar o leitor, o maravilhoso Mário Quintana, quer mostrar que somos meio preguiçosos quando estamos postos a leitura, e com a razão no qual ele me destina procurei me impor com essas dicas que foi imposta no texto que fez contribuir na melhoria da minha postura ao ler livros, textos, entre outros. Quando me deparei com o titulo do texto, não me veio na mente o quanto foi inteligente da parte de Mário citar a nossa posição no ato de ler. Agradeço a minha querida Pró Jacqueline Andrade por me beneficiar nesse aspecto e as minhas colegas de equipe por me alertar algo que não teria compreendido.

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